terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mudança

A vida é feita de pequenas ou grandes descobertas.
Quando crianças descobrimos que se nos erguermos e caminharmos podemos ter o acesso facilitado aos objectos que desejamos. Por consequência, o nosso corpo muda e adapta-se a uma vida vertical.
Descobrimos que se imitarmos as palavras proferidas pelos nossos progenitores, a comunicação torna-se mais eficiente e podemos dar-lhes a conhecer o nosso estado de espírito, gostos, dores e um infinito número de coisas. Assim, a nossa laringe desce de forma a deixar as cordas vocais mais disponíveis para a emissão de sons.
E, á medida que os anos passam, crescemos, quer mental quer fisicamente e a evolução ou cicatrizes são visíveis a olho nu.
Enquanto adultos, as mudanças face às descobertas, quer mundanas quer espirituais, não são tão perceptíveis.
Todos os dias aprendemos coisas novas, principalmente acerca de nós próprios. Há também alturas na nossa vida em que a mudança dentro de nós é tão palpável que definitivamente aquele ser que nos olha do espelho não é o mesmo, psicologicamente está diferente apesar do físico permanecer imutável.
Quando sentimos a nossa mente a desenvolver, o nosso espírito a evoluir, uma nova porta ou janela abrir numa sala que achávamos fechada, como mostrar ao mundo que estamos diferentes, mais livres, mais conhecedores de nós próprios?


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