terça-feira, 28 de abril de 2009

Sonho

Ontem à noite tive um sonho muito estranho… sonhei que estavam a dar uma festa no R/C do meu prédio, e que os convidados saltaram tanto que provocaram um terramoto. Com isto, o meu prédio ruiu… Eu olhava para os destroços a ver se encontrava alguns resquícios da minha casa, do meu quarto, da minha vida… Nada!
Mas a tristeza de ter perdido o meu passado, ou por ao menos as lembranças às quais eu me agarrava, essa não desceu sobre mim. Olhava para o cenário caótico serena, quase como se conhecesse o futuro. Estava bem, conformada, quase que pronta para deixar para trás a destruição e seguir em frente. Não pensava em reconstruir aquela que foi a minha casa, o meu passado, mas sim em mudar de casa, no futuro.
Por vezes sabemos que precisamos de mudar, de esquecer o passado, ou por ao menos não ter o passado presente, e olharmos para o futuro como uma oportunidade de nos transformarmos. O presente serve como um casulo, em que crescemos e nos transformamos em borboletas.
Contudo, é difícil deixarmos o passado, pois o futuro é incerto e o presente que resultou do nosso passado é torna-se um conforto, algo que conhecemos. Vivemos assim num presente saudosista com medo de mudar, limitados pela nossa neofobia.
Em todas as nossas vidas é preciso um momento em que renascemos, em que crescemos e pensamos: “Disparate!”. A realidade é que é nessas alturas em que não estamos felizes com o nosso passado, o presente não apresenta muitas perspectivas de felicidade e nós andamos naquele limbo, em que não andamos para a frente, limitamo-nos a contemplar o passado e a arranjar uma forma de revivê-lo.
A mudança é imperativa! Só com a mudança existe evolução!É tempo de deixar as ruínas do passado para trás. O passado é passado, não sobrevive, nem nas lembranças. É tempo de mudar de casa, de quarto, começar a construir lembranças novas e um novo passado onde sejamos felizes.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Força Nuclear

A vida ensina-nos coisas maravilhosas….
Ensina-nos a ser fortes, a ter esperança.
Ensina-nos a renascer de cada vez que os desígnios do destino arrancam um pedaço de nós.
Ensinam-nos a rejuvenescer e a olhar para as situações em perspectiva.
Ensina-nos que nada é certo, que não podemos contar com nada e que este caminho que percorremos é uma luta constante.
A vida ensina-nos a perdermo-nos e a encontrarmo-nos.
O nosso rumo não está traçado, somos nós que o construímos com a nossa força, aquela que conseguimos encontrar dentro de nós próprios, que constitui o nosso núcleo, o nosso ego, essa força que nos ajuda a levantar e enfrentar qualquer situação que se nos apresenta.
Lidamos com essas situações, melhor ou pior, da forma que conseguimos, melhorando ao longo do tempo com a experiência que adquirimos, mas é essa forma só nossa, tão própria, tão única, de utilizar a nossa força nuclear para nos reconstruir e lidar com os nossos erros, e por vezes com os erros dos outros, que define a nossa individualidade.
É essa força nuclear que constrói o nosso caminho, que determina a nossa vida e quais as lições que dela retiramos.
É a força nuclear que nos ajuda a reinventar e reconstruir a nossa felicidade.

Betrayal


Reckless stream of emotion
Caught my soul on fire
All friendship and devotion
Was swept away by desire
My friend, my sister, my rock
Stabbed my heart with betrayal
Self-preservation through denial
Let feelings and thoughts run amok
Shameless and ruthless
Killed the last of my bliss
My sister and my love
United in a hurtful kiss
The awkwardness of deceive
Forged nightmares in my brain
There’s nothing left than forgive
And reborn within the pain