quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Momentos...

Foram tantas as horas, tantos minutos de desespero e alegria, tantas gargalhadas e lágrimas, tantos conselhos, tantos copos vazios, tantos sorrisos, suspiros e confidências, tanta preocupação e carinho, tanto de tanta coisa e não há palavras que cheguem para conseguir explicar aquilo que nos une, aquilo que sentimos umas pelas outras, aquilo que dita e rege todos os momentos que passamos juntas.

A Arte de Sedução



A sedução é uma arte!
Nós admiramos muito aquelas pessoas que conseguem manter sempre aquele ar de "that's hot!", sem nunca partir o salto.
Porque na realidade a sedução é uma coisa muito complicada, uma espada de gumes, apenas para ser usada por experts e não por principiantes como nós. acham que não?
Então passamos a ilustrar:
Situação nº 1 - Quando queremos mas não conseguimos.
Episódio Saldanha Residence: Nery e Catilicious, a armarem-se em boas, com aquele ar altivo e superior de quem imita Paris Hilton a passear-se por New York (só nos faltava o "tinkerbell"), passaram por uma mesa de gostosões (uuuuhhh!) que viraram as suas cabecinhas na nossa direcção. isto acontece no preciso momento em que a boa da Cátia (no sentido literal da palavra, lol) decide imitar uma senhora a comer de boca cheia enquanto grunhe por entre o bolo alimentar (tipo aquele som gutural com que nos respondeu lá em coimbra...). Resultado: os gostosões (uuuuuh!) viram a cara com ar profundamente desiludido!
Episódio Metro: Nery apanha o metro no Campo Grande, cansada depois de um dia de trabalho, mas sempre formosa e de antena no ar, e repara logo num gostosão (uuuuuh!) que se senta ao lado dela. Começa logo a magicar - "eh la! Gostosão na área... uuuuh! deixa lá ver para onde é que ele vai!". depois de algumas trocas de olhares, e de linha na Alameda, Nery e gostosão entram ambos na ultima caruagem com destino às Olaias. Nery já a pensar - "Queres ver que vai sair no mesmo sitio que eu?". Dito e feito! Nery resolve mexer no seu mp4 (para se armar em boa...vá!), engana-se e mete a música em altifalante... Isto não era mau, caso a musica em questão não fosse Britney Spears. Mau... Muito Mau!
Situação nº2 - Quando não queremos mas conseguimos
Episódio Carro: Catilicious, nem aí para o resto do mundo, a cantar aos altos berros dentro do seu pópó no meio do transito, quando é interpelada por um gostosão (uuuuuuuh!) que lhe grita "Cantas mal!". Cátia incrédula: "Desculpa, o que é que tu tens a ver com isso?". Segue-se uns minutos de cantoria em que Cátia informa o menino que ele também não é lá grande espingarda a cantar e - Gostosão: "Dá-me o teu número e cantamos juntos"... Cátia: 91...
Episódio Telheiras: Nery, Catilicious e Sandrinha tomam um café nas esplanadas de telheiras para meter as cusquices em dia. Completamente alheias ao facto que estavam a ser observadas por 3 gostosões (uuuuuuuh!), sim porque quando tamos juntas passa-nos tudo ao lado! Só nos aprecebemos da situação quando o empregado nos vem entregar um papelinho com um convite para tomar chá proveniente da mesa dos gostosões (uuuuuuuuh!). Obviamente que não podia ir sem resposta e cordialmente perguntamos se também iria haver bolinhos. Como resposta - "Tudo o que vocês quizerem" (e nós que não gostamos que nos façam as vontades...lol).

sábado, 13 de dezembro de 2008

Teoria Stradivarius

As princesas do pandam têm uma "Biblia", escrita por Ana Cardoso de Oliveira, a qual está cheia de apontamentos feitos por todas nós no que diz respeito a alturas da nossa vida, da vida dos nossos amigos, teorias que desenvolvemos, e os homens que nos marcaram (mas só aqueles mais significativos :P). Há dois dias, enquanto folheavamos a "Biblia", encontramos um apontamento sobre a Teoria Stradivarius, desenvolvida após uma crise existencial de uma de nós (não vou dizer quem obviamente). A Teoria Stradivarius baseia-se na comparação entre uma pessoa e um Stradivarius. Para quem não sabe o que é, um Stradivarius é um tipo de violino antiquissimo e rarissimos, que por tão antigo e raro, se torna extremamente precioso e priceless. Quando temos um Stradivarius, temos orgulho nele, não como aquisição mas por aquilo que ele representa - algo raro, que não tem preço, que temos muita sorte em ter connosco. Com tudo aquilo que o Stradivarius representa para nós, deveriamos escondê-lo numa cave escura, para que os outros não o possam apreciar ou saber que nos pertence? Ou deveriamos exibi-lo com orgulho, cuidar dele e mostrar ao mundo o quanto gostamos daquela peça de arte, com a qual podemos fazer música maravilhosa? O mesmo se passa com os relacionamentos humanos. Por vezes, escondemos dos outros e do mundo uma relação. Não sei se por medo que não venha a cingrar, vergonha da pessoa com quem estamos, embaraço de demonstrações de afecto em publico, ou por qualquer outro sentimento oculto. Isto provoca o deterioramento da própria relação, pois a pessoa com quem estamos sente-se relegada para segundo plano e, principalmente se fôr mulher, irá passar horas a matutar sobre que razões o levam a ocultar a relação. Quando estão numa relação, tratem o vosso parceiro como se fosse um Stradivarius. Não escondam algo que supostamente é-vos tão precioso e querido, mostrem-no ao mundo, pois devem sentir-se orgulhosos de ter aquela pessoa do vosso lado. Se não sentirem este ímpeto de demonstrar ao mundo que aquele "Stradivarius" está convosco, vos trás felicidade e é precioso, então é porque não o deviam ter...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Amor de Perdição

Quem nunca ouviu falar em amor de perdição?

Não é isso que vocês tão a pensar! Não sejam incultos! Leiam um livrinho ou dois que vos faz muito bem. E até podem começar por Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco. Um dos melhores e mais avassaladores romances que obrigatoriamente lemos com muito prazer.

É a história de amores platónicos, tríades amorosas e as loucuras que se cometem quando a é o sentimento que nos move.

A personagem que mais nos marcou foi Mariana. Apesar de não ser a personagem principal, dávamos por nós a gritar com ela mergulhadas nas páginas daquele livro (“burra!”, “não sejas parva!”, abre os olhos mulher!”), mas a verdade é que todas temos uma “Mariana” dentro de nós.

Para os desprovidos de cultura literária, em Amor de Perdição Simão Botelho e Teresa Albuquerque, jovens pertencentes a famílias rivais, apaixonam-se terrivelmente. Quando o pai de Teresa se apercebe dessa situação, promete-a a Baltazar Coutinho. Mas Teresa nunca iria casar contra o seu coração, e ingressa num convento em Viseu.

Simão Botelho segue-a e fica hospedado na casa de um ferreiro, João da Cruz, Pai de Mariana. Mariana fez tudo por Simão. Entregou as suas cartas a Teresa, esteve com ele na prisão de forma a fazer-lhe companhia e trazer-lhe comida, carinho e cobertor, mas a maior prova de amor surgiu quando foi com Simão num barco até á índia, e suicidou-se após a sua morte.

Mas a burra da Mariana nem um olhar obtinha do seu amado. Ele só tinha olhos para Teresa, e foi com Teresa no coração que ele morreu – a abnegada Mariana era escrava do seu amor.

AAAAAAAAAAAAH!!!! apetece abaná-la! Ninguém abdica da sua vida em prol de outra, a não ser que essa pessoa realmente mereça. Ninguém faz metade do que ela fez por um simples “Obrigado”. Ninguém se dedica de corpo e alma a uma causa perdida.

É o raio da esperança outra vez, a puxar-nos para fazer coisas sem nexo.

O que vale é que muitas mulheres já abriram os olhos e perceberam que esse sacrifício só vale a pena quando a luta é mútua.

Mas é de louvar tudo aquilo que ela fez por amor, todo o sofrimento, ser tão desprovida de egoísmo, ter tanto amor para dar sem exigir nada em troca… Por vezes gostávamos de ser assim, perseverantes e fiéis ao nosso próprio coração.

Mas a sociedade evoluiu muito desde então. Estamos na era do imediatismo, onde o que queremos têm que ser ! Queremos comer e tem que ser agora (não levem isto para a cueca), queremos uns stillettos e tem que ser agora, queremos amar e ser amadas mas… também tem que ser agora!

Se não for agora está OUT, é LAST SEASON, já não nos apetece! Pelo que provas de amor como a de Mariana, têm um período de durabilidade muito curto se não tiverem retorno. Já não há ninguém insubstituível.

Já não precisamos de ninguém, segundo Ana Cardoso de Oliveira (autora da nossa “Bíblia”) – “Precisar? Precisar é de comer!”. A única pessoa que precisamos é de nós próprios, pois só nós sabemos distinguir aquilo que queremos (e se pretendemos perder tempo com o raio da esperança).

Deixamo-vos, em jeito de conclusão, com um SENHOR POEMA, escrito pela vossa Princesa Nery (queriam vocês ser princesas do Pandam!)

Platónico

O prazer de uma emoção

Que arrebata o coração

A insensata contemplação

Do objecto da paixão

Solta a alma um gemido

Rubor, torpor, alarido

Que não é correspondido

E se torna proibido

Amor não remunerado

Escravo e condenado

Á glória do martírio

A razão entra em delírio

Seduz-me a candura

Da inflaccionada tortura

Por que me faço passar

Sinto o espirito a inflamar

Sinto o espirito a suportar

O meu desejo em acreditar

Que o beijo perdido

Um dia será sentido

Sentença de frustração

Sentença de perdição

Imposta pela sede de querer

O fogo do teu prazer

Alimentar a fantasia

De uma relação passional

É nutrir a melancolia

De uma prisão emocional

(by nery)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

What a Girl Wants

Antes de ter dois pés verdes gigantes no capôt, escreviamos coisas destas! Principalmente no verão, porque onde constumamos passar férias está sempre imenso pó e o meu carro acaba por ficar todo sujo (não que agora não esteja)!

Nós achamos sempre que os Homens são uns grandes porcalhões mas deixem-me desmistificar esta afirmação.

Sábado passado fui jantar com quatro amigos meus. Eu, super Girlicious, numa mesa com quatro homens com H grande. A caminho preparei-me para falar sobre carros, sexo e futebol (as únicas coisas que nós, mulheres, achamos que eles conseguem falar quando estão em grupo).

Qual não foi o meu espanto, se conversamos sobre cada um desses topicos uma vez foi muito! Não sei se foi por estar lá eu mas, apesar do ocasional comentário mais picante e lascivo (que eu também os faço e talvez pior do que eles), até tivemos conversas de teor romântico ou mais sensivel!

Os homens já não são como antigamente... Não sei se isso é bom ou é mau! Eu e a Cátia já nos debruçamos sobre este tema 1001 vezes na esperança vã de tentarmos compreender os homens e muito sinceramente já desistimos (ainda dizem eles que nós somos complicadas).

Há os que querem tudo de uma vez: ser namorado e é já, apresentar-nos a familia completa, o que é capaz de ser mais scary para nós do que para vocês. Num minuto vejo-me casada e com filhos de uma pessoa que eu ainda mal conheço. Este tipo não é assim tão incomum, já os apanhamos várias vezes, razão pela qual fugimos a sete pés! não só porque tanto desejo e imediatismo esconde qualquer coisa para além de um sentimento puro.

Depois há os que querem tudo devagar demais. Já fomos sair algumas vezes, até já rolaram beijos e caricias, mas este tipo de homem não quer dizer ou mostrar a ninguêm que está connosco. passaram-se meses e ainda estamos na primeira fase. Nativas do Pandam, quando um homem com quem sairam umas quantas vezes vos "esconder", fujam mais uma vez a sete pés! Ele não quer nada de sério convosco, ou tem namorada, ou ainda é muito imaturo para reconhecer o que quer!

Raramente há um homem que compreenda aquilo que nós queremos...e juro que não é assim tão dificil como eles o pintam.

Queremos alguém que seja o nosso tcham! que mexa connosco e transforme todos os momentos em pipoquinhas de felicidade (Ai tão lindo!). Queremos levar as coisas com calma, mas não com demasiada calma.

Não queremos logo que sejam nossos namorados porque é preciso mais do que uma atracção fisica para isso. Queremos que construam uma relação sentimental connosco e quando fôr o momento de serem nossos namorados irão-se apreceber!

Just Go With The Flow! Se nós quizermos e vocês também, as coisas aconteceram naturalmente... Nada de pressões, controlos, prisões.

Queremos ser livres e queremos que sejam livres para que a decisão de estarmos juntos parta de ambos (queremos estar por gosto e não por obrigação).

Queremos que nos agarrem quando menos estamos a espera, nos empurrem contra um carro e nos dêem um daqueles beijos que só se vê no cinema...queremos sentir que nos querem, que nos desejam (e até que sejam um bocado dirty como o meu carro!).

Queremos que esqueçam o passado (mas não aquilo que aprenderam com ele), porque nós não somos iguais a qualquer outra pessoa que tenham encontrado! Não desistam do amor só porque é muito dificil!

Eu também já sofri demais por amor e continuo aqui...Mesmo que me volte a magoar, que o meu coração venha a estar despedaçado e a sangrar debaixo de um camião, eu continuo aqui... Mesmo que o próximo não dê em nada, mesmo que seja mais um equivoco, eu continuo aqui... Mesmo que o próximo não queira o que eu tenho para oferecer, e eu não possa receber o que ele tem para dar, eu continuo aqui...

Disponivel para dar o meu coração a alguem que mereça só para ter a oportunidade de sentir outra vez!

sábado, 6 de dezembro de 2008

"HOT: Ter esperança"

Peço a quem tiver comprado a Máxima do mês de Janeiro 2009 que a abra na última página, casa da secção HOT&NOT. Na caixa vermelha que marca uma das melhores novas tendências pode-se ler o seguinte: "HOT: Ter esperança. NOT: Baixar os braços. Num mundo cada vez mais globalizado, massificado e indiferente até nos sentimentos e ideais, há que mudar a forma de olhar o mundo e os outros". Não creio que seja ter esperança que está na moda, mas sim sermos optimistas. Optimista para sentirmos que, apesar das adversidades vamos conseguir chegar aos nossos objectivos. Optimistas para tentar arranjar formas criativas de ultrapassar os obstáculos que o destino nos apresenta e saber que, mesmo que tudo corra mal, mesmo que neste momento as coisas possam não estar bem, o ser humano tem uma capacidade extraordinária de se reinventar. Optimistas para pensarmos que, apesar de agora estarmos a sofrer (seja qual fôr a nossa dor), o tempo é um optimo aliado para nos aliviar. Por mais que doa agora, daqui a uns meses a dor já não será tão forte (se é que não se tornou inexistente). Ter esperança é um conceito algo controverso. Todos dizem que “a esperança é a última a morrer” e “onde há vida há esperança”, mas eu acho que a esperança depende de três variáveis: Situação, Actuação e Paciência Relativa. Podemos ser optimistas, mas o nosso optimismo tem que ser realista para que a esperança que vamos cultivar não se torne numa utopia, num conto de fadas que contamos a nós próprios para suavizar a nossa falta de acção. Para começar devemos compreender a realidade. Saber se aquilo que esperamos conseguir para nós depende inteiramente de nós ou envolve outros, quais as consequências positivas e negativas e toda a envolvente que condicionará a forma como alcançamos o nosso objectivo. Depois não podemos baixar os braços e esperar que as coisas aconteçam. Temos que lutar, agir em conformidade. Nada do que tem realmente valor acontece sem luta. Por último, temos que ter noção da amplitude da nossa paciência numa dada situação. Não podemos ficar eternamente à espera que D. Sebastião apareça numa manhã de nevoeiro para nos salvar, há coisas que, por mais esperança que depositemos nelas, nunca se vão concretizar. De forma que será necessário ou arranjar uma nova meta, ou um compromisso de forma a que a perca não seja tão grande. A paciência é um factor bastante importante porque, por um lado é necessário lutar, e por outro é necessário saber parar de lutar antes que a situação se torne insustentável. Há situações em que inconscientemente sabemos que não conseguiremos alcançar o nosso objectivo, porque lutamos sem resultados visiveis e/ou porque não depende de nós, mas mantemos a nossa esperança pois é algo que está muito perto do nosso coração, algo em que depositamos muitas esperanças, algo que acreditamos ser “once in a lifetime”. Temos que ser realistas, confiar na nossa intuição quando algo nos diz que acabou. Porque se continuarmos a testar a nossa paciência vamos acabar numa situação em que os sentimentos positivos em relação ao objecto desejado se tornam extremamente negativos e prejudiciais não só para nós como para os que nos rodeiam. Baixar os braços nem sempre é sinal de fraqueza... Por vezes é sinal de maturidade e força interior!