terça-feira, 31 de março de 2009

Soundness of the Heart

With a promise of no tomorrow
You left me empty and hollow
And the silence that follow
Brought a cold meaningless void
Brought a dark room with no air.
There I laid, naked and destroyed
Breathless in a nightmare.
But in the mist of self-scorn
Hate and pride made me reborn
Healed wounds and strengthened core
Thought you couldn't take more.
Clouded my own insanity
With lies of a white dove above
Wronged myself in vanity
Masking a drunken heart with love.
But again and again you took
Robbed my embrace and my kiss
The world trembled and shook
With a mirage of the lost bliss.
Tough to be a fun little game
A mere pawn you move around
And yet, I have no shame:
It's my heart that keeps me sound!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Vegan ou Vegetariano?

Há dias em conversa com a Flipa discutiamos o porquê de ter escolhido ser Vegan e não Vegetariana. Para mim é incompreensível como é que alguém põe de parte a carninha para se dedicar única e exclusivamente aos vegetais e derivados. Não consigo compreender ainda mais quem põe carninha e derivados de parte e dedica-se somente a uma alimentação à base de vegetais. A Flipa explicou-me que para ela o vegetarianismo não estava sequer no baralho de escolha. Ser vegetariano é ser cínico, é estar a apoiar a causa apenas a 50%, se ela se ia meter nisso teria que ser a 100%. 100% a apoiar a causa é ser vegan. No amor é a mesma coisa, ou somos vegans românticos, ou vegetarianos românticos. Ou somos cínicos ao ponto de estarmos a 50% numa relação, a enganarmo-nos a nós próprios e à outra pessoa; ou arriscamos 100% por essa causa maior chamada felicidade. Podemos arriscar a subnutrição amorosa, mas ao menos somos assolados pela paz de espírito de quem deu tudo por tudo, fez das tripas coração, e rejeitou a carne e derivados da vida para apoiar o amor e a felicidade do próprio e do outro. Caso a subnutrição amorosa não ocorra, então aí é porque conseguimos conciliar todas as agruras da nossa escolha com todos os seus beneficios físicos e psicológicos. Se formos vegetarianos românticos vivemos apenas das aparências. Daquilo que achamos que queremos e não do que queremos realmente. É porque não nos conhecemos o suficiente para adoptar um comportamento que vá de encontro aos nossos ideais, porque também não os conhecemos bem. Estamos dependentes de modas, do conforto já conquistado... Por medo ou comodismo não queremos arriscar nutrirmo-nos de um amor benéfico pois o benefício nunca é certo.