segunda-feira, 22 de março de 2010

A Morte da Poesia

Morreu a poesia 
Na pena do poeta
Da lírica o atleta
Dos verbos a mestria
Do fado o sofredor
Morreu a poesia
Na pena do poeta
Definhou o amor
e a expressão indiscreta
da paixão, magia e dor


Extingue-se agora uma luz
Nesta era de escuridão
e este breu que nos seduz
Encarcera-nos na prisão
da ausência de emoção
do medo de morte
de termos a pouca sorte
de nos voar o coração

Morreu a alma do poeta
e, na sua pena, a poesia

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